segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Calendário de Atividades



ATIVIDADES DE JULHO (em construção...)


2º Feira – dia  04/07/11
Terça -  05/07/11
Quarta – 06/07/11
Quinta – 07/07/11
Sexta – 
08/07/11

Roda 
Meus novos amigos
Mini atleta
Pique amigo”

Roda
 “memória amigos”


Roda
 “memória amigos”

capoeira


Roda
“Minha família”
Mini atleta


Roda
“Minha família”


Oficina de literatura

Leitura encenada


F
E
R
I
A
S
2º Feira – dia  11/07/11
Terça -  12/07/11
Quarta – 13/07/11
  Quinta – 14/07/11
   Sexta –   15/07/11

Roda
Atenção à história
Mini alteta
Pique- corrente

Roda
Sim e não
Mini alteta
Tabuleirão
Roda
“Sete erros”
Mini alteta
Bolas no cesto
Capoeira
Roda
“Qual a charada?”
Mini alteta
 “desafios”
Oficina de Música

Samba reega




F
E
R
I
A
S
2º Feira – dia 18/07/11
Terça -  19/07/11
Quarta – 20/07/11
Quinta –21/07/11
Sexta – 22/07/11
Roda
 “Conhecendo meu corpo”
Mini atleta
“Vivo ou morto, estátua, múmia.
Roda
“Meus sentidos”
Mini alteta
“Corrida da lagarta”


Roda
“Somo diferentes”
Sessão cinema
    tarde sessão 15:30
(Pipoca  +  guaraná)
Capoeira
Roda
“Minhas habilidades”
Sessão cinema
Manhã 
sessão 9:00
(Pipoca  +  suco)


Roda
“Minhas habilidades”


Mini alteta
Jogo de  “Queimado”




2º Feira – dia  25/07/11
Terça -  26/07/11
Quarta – 27/07/11
    Quinta – 28/07/11
Sexta – 29/07/11

Roda
 “Lavar as mãos ”
Mini alteta
“Chute ao alvo”


Roda
“Boca saudável”
Mini alteta
 Boliche

Roda
“Banho certo”
Oficina de   culinária
* Dia do bolo mágico*
Tarde 15:30
capoeira
Roda
“Banho certo”

Oficina de   culinária
* Dia do bolo mágico*
Manhã 9:00


F ST A
Despedida das férias 
Dia de diversão dançar e brincar a vontade OBÀ!!!
Buffet infantil
















  
Obs:  Sujeito a alterações se necessário


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Auto apresentação

Olá,

Gostaria de me apresentar e contar um pouco da minha história...
Fui muito desejada e trabalharam bastante para que eu existisse, sou Espaço Brincarte. Mais de uma vez, pensaram que eu já estava chegando e me compraram muitos brinquedos, e agora finalmente estou com minha estrutura física pronta, e esperando  chegar aqueles que a partir de então  irão me constituir: crianças, pais, equipes, funcionários, estagiários e etc....Comecei então a perceber que passaria a ser, a partir daquele momento, o resultado da ação de todos.
Venho idealizada de um novo projeto, o que levou à necessidade de alguns momentos para articular a construção da idéia, visando aperfeiçoar meu dia a dia com as crianças e tudo o que a elas quero oferecer, com esta estratégia, passo a nunca finalizar esse momento de construção, estarei  sempre começando, assim me obrigo a me ver e ser vista periodicamente.
Minha história está sendo construída desta forma pendular, não tenho certezas, tampouco sou o lugar da pura indefinição. É no movimento do fazer e refazer que me configuro.
Mas chega de falar da minha história, deixe-me contar o que espero...
Da mesma forma como fui desejada, quero que todas as crianças aqui também se sintam assim. Para isso fui criada especialmente para recebê-las, cada cantinho meu foi organizado, mobiliado, decorado, para que seja prazeroso e divertido passar o dia aqui comigo.

  Mas, uma vez que estejam se sentindo bem, o que as crianças fazem?
 Aqui quero que as crianças fiquem contentes, por isso, serei movida pelas atividades que as crianças mais gostam, que é brincar. Penso na brincadeira como um fio condutor das atividades infantis, brincando, as crianças conhecem o mundo em que vivem e aprendem coisas importantes para a vida, o brincar e o jogar desenvolvem a linguagem, o pensamento lógico, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando para enfrentar novos desafios, tendo o educador como falicilitador dessas atividades.


São as crianças que me colorem e me dão vida, com seus olhares curiosos, suas falas “engraçadas” e inteligentes, seus porquês de quase tudo, seus choros, risos e gargalhadas, fantasias e correrias. São elas que com suas brincadeiras e artes estão escrevendo a minha história. E eu me sinto muito importante para elas, pois, sei que também escrevo junto com suas famílias, pessoas e coisas que existem ao seu redor, um pouco da história de cada um que por aqui passar.
Não tenho uma criança desejada, esperada, mas muitas crianças, cada uma com seu modo peculiar de ser e de agir sobre o mundo, que me trazem desafios permanentes, rompendo com minhas certezas, impulsionando-me para saber mais sobre crianças e seus anseios, aguçando o meu olhar e a minha escuta sobre eles. Minha organização estará sempre se renovando e se recriando, para que minhas salas propiciem experiências significativas, mas não pela regra e a rigidez , mas, ao contrário, devo revelar  minha incompletude e flexibilidade, para que minhas portas e janelas se abram à acolher o novo.

Com carinho,
Espaço Brincarte.


sábado, 8 de janeiro de 2011

ESPAÇOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Relacionadas a aprendizagem da criança
Buscando uma perspectiva de sucesso para o desenvolvimento e aprendizagem na infância o espaço físico torna-se um elemento indispensável a ser observado. A organização deste espaço deve ser pensada tendo como principio oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para a criança, isto é, um lugar onde as crianças possam brincar, criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes, onde diferentes ambientes se constituem dentro de um espaço. De acordo com Horn (2004, p. 28):

É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções. Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado. . Gandini (1990, p.150)

Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998, vol 1, p. 21-22)

O espaço criado para a criança deverá estar organizado de acordo com a faixa etária, isto é, propondo desafios cognitivos e motores que a farão avançar no desenvolvimento de suas potencialidades. O espaço deve estar povoado de objetos que retratem a cultura e o meio social em que a criança está inserida.

Reconhecendo que a criança é fortemente marcada pelo meio social em que se desenvolve, e que também deixa suas próprias marcas neste meio, que tem a sua família como o seu principal referencial, o espaço infantil deve priorizar remeter a história da criança para o seu contexto e através disto promover a troca de saberes entre as crianças que constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem.  As interações que ocorrem dentro dos espaços são de grande influência no desenvolvimento e aprendizagem da criança. 


Personalizar o ambiente é muito importante para a construção da identidade pessoal da criança, tornar a criança competente é desenvolver nela a autonomia e a independência. Ao oferecer um ambiente rico e variado se estimulam os sentidos e os sentidos são essenciais no desenvolvimento do ser humano. A sensação de segurança e confiança é indispensável visto que, mexe com o aspecto emocional da criança. Oportunizando as crianças de interagirem e em certos momentos que desejarem ficarem sozinhas brincando.

David & Weinstein citados por Carvalho e Rubiano (2001, p.109) afirmam que: Todos os ambientes construídos para crianças deveriam atender cinco funções relativas ao desenvolvimento infantil, no sentido de promover: identidade pessoal, desenvolvimento de competência, oportunidades para crescimento, sensação de segurança e confiança, bem como oportunidades para contato social e privacidade. 


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Cardápio Ideal na Idade Escolar

Crianças e jovens que estudam precisam de alimentação adequada


A quantidade de energia consumida pelo organismo infantil é enorme. E torna-se ainda maior quando a criança começa a frequentar a escola. É por isso que com a volta às aulas você precisa dispensar cuidados especiais à alimentação de seus filhos.Principalmente porque é a alimentação que produz crianças saudáveis, cheias de energia. E a energia é a grande responsável pelo bom rendimento escolar.
Todos os princípios nutritivos devem estar presentes nos cardápios para jovens de 6 a 18 anos, com atenção especial para as proteínas, porque sua falta reflete-se de modo negativo no desenvolvimento físico e intelectual de quem estuda. Mas, quando se fala em proteína, não quer dizer que é preciso recorrer à carne de vaca todos os dias, principalmente a de primeira. As proteínas de origem animal encontram-se em outros alimentos de custo mais baixo. por exemplo, nos miúdos de vaca e de porco, na carne de frango, na carne de porco fresca e magra, no peixe fresco ou congelado, nos queijos. Os ovos também são muito indicados: além de proteína, eles contém ferro, que ajuda no combate à anemia. O leite também fornece proteínas para o organismo e pode ser ingerido de várias formas: através de iogurte, pudins, sorvetes e mingaus. Não se esqueça também do valor das proteínas vegetais, presentes nas leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico, soja etc).
Em geral, as crianças e os jovens voltam para casa cansados e famintos. Então, o ideal é servir-lhes uma refeição completa com salada crua, vegetais cozidos, uma fonte de proteína animal (carne, ovos ou leite e derivados), uma fonte de carboidrato (arroz, macarrão) e frutas frescas. Mas não exagere nas quantidades e procure habituá-los a apreciar outros tipos de comida, como sopas, por exemplo.

BRINQUEDOTECA

ARTIGOS

Segundo Cunha (1998, p. 412), o valor de uma Brinquedoteca está no fato de ser um espaço que “[...]

Desfralda a bandeira da luta pelo direito que toda a criança tem ao brinquedo e contribui fundamentalmente para a construção de um mundo melhor, baseado numa relação humana mais sensível e autêntica”.

Dessa forma, a extrema importância do jogo na vida da criança basta para justificar a criação e a funcionalidade de uma Brinquedoteca. No entanto, vale lembrar que para o seu bom funcionamento, tal instituição precisa estar sedimentada a partir de objetivos e funções bem definidas que ajudem a promover o desenvolvimento infantil. Para Cunha (1992, p.37-8), esses objetivos são, entre outros:

1. favorecer o brinquedo e criar oportunidades para que o maior número de crianças possa usufruí-lo;
2. resgatar a alegria de poder experimentar, descobrir e criar, tirada pela escola dia após dia;
3. assegurar a integração entre adultos, jovens, crianças e objetos em busca da comunicação, expressão, criatividade, conhecimento e prazer;
4. proporcionar aos pais e familiares mais um espaço para a discussão sobre desenvolvimento, aprendizagem e educação infantil.

Todas essas possibilidades que a Brinquedoteca pode fomentar é que nos leva a questionar cada vez mais a existência de espaços reservados a esse fim, onde seja possível a convivência com as outras crianças, de forma enriquecedora. O que se defende aqui é a necessidade de uma ação pedagógica voltada para a criação de espaços e cenários dentro da escola, que oportunizem a atividade criadora, a imaginação, a experiência ativa e prazerosa com objetos e pessoas, permitindo a aquisição/ressignificação de conhecimentos que se movimentem em direção ao saber.
Infelizmente, enquanto visualizamos uma nova concepção de educação, em que o lúdico se constitui no cerne da construção do conhecimento, o projeto da pré-escola ainda continua pautado no modelo tradicional, cujo principal objetivo é a instrução e o treino de habilidades e de conteúdos específicos de leitura, escrita e cálculo, onde as crianças ficam sentadas, apenas vendo e ouvindo, aprendendo só com os olhos e ouvidos. Ignora-se o resto do corpo, uma vez que se considera os aspectos afetivo e motor como processos estanques, sem nenhuma relação com o processo de aprendizagem.
Não queremos com isso dizer que a pré-escola deixa de utilizar a brincadeira como uma atividade pedagógica. No entanto, segundo pesquisas de Wajskop (1999), quando ela abre espaço para o exercício do lúdico, atribui a esta atividade uma função contraditória a de práxis social infantil: ou usa a brincadeira simplesmente como material didático com vistas à aquisição ou treino de habilidades que facilite o processo de alfabetização ou como uma atividade recreativa utilizada exclusivamente em momentos de lazer e de descanso.
No primeiro caso, evidenciam-se apenas os objetivos instrucionais, enquanto as maiores contribuições do brincar ficam esquecidas; no segundo caso, fragmentam-se as atividades, considerando a brincadeira como um momento de ociosidade e falta de ocupação em contraposição à seriedade dos exercícios e aprendizagens planejadas pelo professor.